quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Disco que mudaram minha vida - parte I

       DISCOS QUE MUDARAM MINHA VIDA – PARTE I:

Alô pessoal. Hoje vou iniciar uma atividade que tenho realizado no Facebook que me tem sido muito prazerosa. Ao organizar meu acervo de CDs resolvi postar no Face, para cada banda/cantor/cantora e outros na minha estante, o CD que marcou uma época na minha vida. Atenção: não é necessariamente o melhor Cd de cada área (discoteca essencial), nem o que mais gosto, mas, aquele que por alguma razão, pelo próprio momento histórico em que cruzou meu destino marcou por algum motivo. Uma festa, um show, um especial da TV, uma pessoa, um bar que abriu...etc. Aqui faço uma restrospectiva da minha história pessoal, contada por meio dos discos comprados e ouvidos os quais me fazem lembrar com carinho as passagens da minha vida.  Aos bem-vindos que visitam o Blog e não me conhecem ou não têm um contato mais próximo comigo espero que sintam pelo menos uma curiosidade pela música aqui apresentada. Abraço para todos e “boa viagem musical”...

       1. The Beatles: 1962 – 1966 (red); 1967 – 1970 (blue):


     Pra comecar - a Melhor Banda de todos os tempos. Ninguém supera (e acredito que ninguém jamais superará) "The Beatles". O primeiro disco de rock que eu ouvi na vida (que me recordo) foi o "Red album". Eu devia ter uns 8 anos. Minhas faixas favoritas eram “All my Loving” e “Can't Buy me Love”. Algumas semanas mais tarde depois retornei à minha cidade e encomendei o álbum. A loja se equivocou e recebeu o "Blue album". Pensei que era o mesmo disco e levei para casa. Ao ouvir percebi que eram outras músicas. A princípio me decepcionei um pouco, mas encontrei no "Blue album" uma música que estava procurando. Tratava-se de “All you Need is Love”. Até hoje, na minha opinião, a melhor música do quarteto. Com o tempo descobri que considero "Blue album" superior e mais maduro do que o "Red" mas ambos são essenciais.



        2. Yes - Yesshows:






Voltando de férias vi na estante da loja o disco que me revelou o Yes. Yesshows marcou, e muito a minha vida. É, na minha opinião, o melhor album deles ao vivo. Impecável . Abre com a lindíssima “Parallels” e inclui uma execução de “The Gates of Delirium”, magnifica e longa obra que finaliza com a melancólica “soon”. Perfeito, digno da qualidade do Yes


3. Jethro Tull – Thick as a Brick:


     
   Jethro Tull tem um catálogo de discos imenso. Mas, entre as pérolas de estúdio vou destacar o primeiro disco que comprei deles. Foi em uma promoção que consegui esta magnífico disco, nos idos de 1980-1981. Obra longa (dois lados ininterruptos com tempo médio de 22 minutos cada). Melodias geniais conduzidas pela grave voz do duende Ian Anderson. Ótimo disco para ouvir num domingo chuvoso.  



4.   Pink Floyd – Animals:


     

     Magnífica banda! Ok, The Wall pode ser a obra mais conhecida do grupo e, talvez, uma das melhores, mas, um disco que me marcou foi o primeiro Lp que comprei deles. Na época eu tinha poucos discos (1980 – início da minha coleção). Para dizer a verdade eu tinha apenas 4 discos: "The Who - Live at leeds", "The Who - The Kids are Alright", "Black Sabbath - Master of Reality" e este aqui, ou seja, só coisa fina. O disco estava em um estado lastimável, mas, foi o suficiente para apreciar a ótima “dogs” e a sintetizada “sheep”. Nota 10.


5. Queen – The Game:
     



     Fundamental para mim, pois o Queen foi a primeira banda que colecionei. Ok, “A Night at the Opera” é o melhor disco, mas “The Game” me emocionou quando vi o artístico clip de “Save Me” no Fantástico no final dos 80. O clip é concebido com desenhos sobrepostos onde uma mulher lê uma carta de amor e se joga de uma ponte se transformando em uma pomba (eu sei, pode ser brega, mas, ninguém é brega com tanta classe, inteligência, arte e bom gosto com o Queen). Òtimo disco!



6. Led Zeppelin – Physical Graffiti:



    
     Considero "Physical Graffiti" o melhor álbum do Led Zeppelin e pra mim um dos discos que eu levaria para uma ilha deserta. Se vc está passando fome e tem esse disco - é capaz de esquecer tudo. Na primeira vez que ouvi o disco não bateu, mas, ano após ano me convenço cada vez mais que este é o disco definitivo do Led (tá certo, o I, o II, o II , o IV .... - chega, senão vou citar todos - também são pefeitos, mas, este aqui é pra ouvir pra sempre...).


7. Black Sabbath – Born Again:




 
      Muita gente "torce o nariz" para o Born Again - mas acho um dos álbums em que o Sabbath melhor atingiu os climas de terror a que se propunham. Gillan pega pesado em "Disturbiing the Priest" e "Trashed" mas, a força do disco reside mesmo na perturbadora "Zero the Hero" onde o baixo de Geezer Butler conduz com precisão grave os ritos do "demo". Impecável!

    

8. Genesis - Duke:




    
Do Genesis não posso deixar de citar o primeiro disco que ouvi em uma loja de um supermercado. Em pleno início dos anos 80 todos atribuíam ao Genesis o rótulo de banda "discoteca" (provavelmente em função da musíca "Follow you Follow me" ter saído na trilha sonora de uma novela). Resolvi conferir, pois, não aceitei que uma banda progressiva não tivesse um trabalho interessante. Fiquei extasiado com os teclados que iniciam "Duke" na maravilhosa "Behind the lines". O resto é só ouvir para sacar som de alta qualidade.


9. King Crimson –Lizard:




  


     Mesmo não sendo o clássico definitivo da banda, "Lizard" do King Crimson me fez entender a proposta progressivo-cabeça do Sr. Robert Fripp. Gol de placa do Crimson. Melhor se escutado ininterruptamente do início ao fim. Grande particiapção do Jon Anderson do "Yes" na faixa-título. Vale a pena ter em vinil para apreciar (com uma lupa) cada detalhezinho da capa...Arte pura!



 10. Uriah Heep – live – january 1973:








    


     Do Uriah Heep, não tenho outra opção senão o Live 73. Depois de muito procurar - encontrei a versão em vinil importada com o livreto original. Um dos melhores álbuns ao vivo de heavy metal. O que seria do faith no more sem os climas criados pelo Uriah Heep...

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