quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Discos que mudaram minha vida - parte III

Então tá galera, vamos lá com mais 10 discos que mudaram minha vida: 


21.      Kansas – Leftoverture:



O Rock Progressivo produzido nos Estados Unidos alcança sua máxima expressão no Kansas. Com estilo próprio que mistura grandes navegações, profetas e apaches, o sexteto encontra seu ápice no álbum "Leftoverture". "Carry on Wayward Son" foi recentemente homenageada no seriado "South Park" como sendo o nível máximo de perfeição técnica no "guitar hero", ou seja, as músicas do Kansas são extremamente bem exceutadas. O álbum tem composições de primeira linha e, assim como o Triumph, o Kansas contava com dois vocalistas principais Robby Steinhardt e Steve Walsh, o que confere à banda um colorido especial nos vocais.

22.      Iron Maiden – The Number of the Beast:



Em meados dos anos 80 a “New Wave”, estilo que estava se popularizando à época, se choca com um rochedo. Um novo estilo iria dividir o mercado com os Playboys Modernos. As influências da “Hammer films”, o misticismo do Black Sabbath, as capas do Derek Riggs e a influência de bandas como Judas Priest, UFO e Thin Lizzy eclodiram com o álbum do Iron Maiden "The Number of the Beast". Pronto! Nunca mais a juventude seria a mesma. A partir daí usar uma camiseta da sua banda significaria: “tenho escolha, estilo e pertenço à minha tribo”. O Heavy Metal tinha tomado de assalto o mundo.

23.      Van Halen: Van Halen.



No final dos anos 70 um moleque resolveu aplicar toda sua criatividade e inventividade na guitarra. Elevou então o instrumento à categoria da perfeição! A guitarra, até então amada e seduzida por Jimi Hendrix e aliciada delicadamente por Clapton e Beck, foi torcida, distorcida, destruída e remontada por este Dr. Frankenstein holandês. Toda uma geração foi influenciada pelo Doctor Van Halen e até hoje o solo “Eruption” é matéria-prima básica para qualquer guitarrista que queira se firmar como virtuose.

24.        Journey – Escape:

Algumas bandas fizeram um estilo conhecido como “Arena-Pop” nos anos 70. Um grande exemplo é o “Journey”. O álbum "Escape" lançou o sucesso “Don't stop Believin'”. Amplamente usada em filmes atualmente pela sua perfeita estrutura, esta música é quase um hino da década de 80. A linda voz de Steve Perry e as guitarras cortantes, melódicas e glamourosas de Neal Schon contornam o hit que adquire força e coesão gigantesca. Discaço!

25.      Foreigner – Head Games:


Ouvi muito este disco do Foreigner. Eles de fato se tornaram conhecidos pela música "I Wanna Know What Love is" atualmente relançada na voz da veterana Mariah Carey. Porém, o disco que me fez conhecer o Foreigner foi “Head Games”. Outro representante do Arena-Pop de alta qualidade, a banda, cujo vocalista Lou Gramm mostra uma voz de tirar o chapéu, aqui já apresentava o estilo que mais tarde seria lapidado e aperfeiçoado. Head Games ainda mantém a essência primitiva do sexteto. Fundamental ouvir a música-título num sábado à tarde chegando na praia.

26.      Asia – Asia:



A propaganda de cigarros Hollywood da época já anunciava o novo estilo. O Pop iria se unir com o rock progressivo no grupo Asia. A magnífica “Only Time Will Tell” com seus teclados épicos virou a cabeça da galera. Minha favorita é "Heat of the Moment”. O vozeirão de John Wetton casou perfeitamente com as guitarras do mestre Steve Howe, os teclados de Geoff Downes e com a bateria de Carl Palmer. Disco para ouvir a vida inteira. Quem disse que não se deve viver no passado?

27.      Cheap Trick – Dream Police:


Ok, o Cheap Trick não é muito conhecido por aqui. Mas no início dos anos 80 as lojas receberam um lote de ponta de estoque em promoção da gravadora Epic e incluía “Dream Police”. Pelo preço este foi um dos discos que comprei sem conhecer a banda. Pra dizer a verdade não gostei muito nas primeiras audições, mas, hoje ouço com carinho lembrando aquela época em que não tinha quase nada nas lojas e tínhamos que garimpar a fundo para achar algum material que fizesse os falantes das caixas de som pular...

28.      Metallica – Master of Puppets:


Muitas bandas de metal surgiram depois do Iron Maiden, mas, houve uma galera que radicalizou e, com influências da brutalidade do Motorhead, criaram gêneros como Thrash Metal, Death Metal e outros. Paralelamente ao pop que iria explodir após o Live Aid, o Metallica era uma das expressões que mostravam o que estava por vir nos anos 90. Master of Puppets era a grande obra que consolidava o estilo do supergrupo.

29.      Queensrÿche – Rage for Order:

Queensrÿche é uma das minhas bandas favoritas. Acompanhei desde o lançamento do 1º LP (The Warning) no Brasil. Eles estiveram no Rock in Rio II com o lançamento do épico "Empire" - porém, anos antes eu já havia escolhido o 2º disco dos caras como o "melhor disco de heavy metal em termos de criatividade em arranjos". Rage for Order” é nota 10! Tudo é perfeito. Dificilmente encontramos arranjos tão elaborados assim em um disco de Heavy Metal. Destaque para “Gonna Get Close To You” absolutamente inovadora.

30.      Europe – Uut of This World:


Quando todos pensavam que o "Heavy Metal cabeleira" tinha sido extinto, surge uma banda da Suécia, retornando ao estilo com extrema competência. Os guitarristas do Europe fizeram muita gente voltar a estudar as escalas hipervelozes de Steve Vai e Paul Gilbert. O metal tinha um representante temporão – “The Final Contdown” pode ser o disco emblemático deles, mas, um dos solos de guitarra mais lindos e perfeitos que já ouvi em minha vida (e “tento” tocar até hoje) é da música “Supersticious” do álbum "Out of This World". O resto do álbum? No mesmo estilo e mantendo o alto nível. Nunca a virtuose foi tão bem utilizada - nota 10!

Nenhum comentário:

Postar um comentário