21. Kansas –
Leftoverture:
O Rock Progressivo produzido nos Estados Unidos alcança sua
máxima expressão no Kansas. Com estilo próprio que mistura grandes navegações,
profetas e apaches, o sexteto encontra seu ápice no álbum "Leftoverture".
"Carry on Wayward Son" foi recentemente homenageada no seriado "South
Park" como sendo o nível máximo de perfeição técnica no "guitar hero",
ou seja, as músicas do Kansas são extremamente bem exceutadas. O álbum tem
composições de primeira linha e, assim como o Triumph, o Kansas contava com
dois vocalistas principais Robby Steinhardt e Steve Walsh, o que confere à
banda um colorido especial nos vocais.
22. Iron Maiden
– The Number of the Beast:
Em meados dos anos 80 a “New Wave”, estilo que
estava se popularizando à época, se choca com um rochedo. Um novo estilo iria
dividir o mercado com os Playboys Modernos. As influências da “Hammer films”, o
misticismo do Black Sabbath, as capas do Derek Riggs e a influência de bandas
como Judas Priest, UFO e Thin Lizzy eclodiram com o álbum do Iron Maiden "The
Number of the Beast". Pronto! Nunca mais a juventude seria a mesma. A
partir daí usar uma camiseta da sua banda significaria: “tenho escolha, estilo
e pertenço à minha tribo”. O Heavy Metal tinha tomado de assalto o mundo.
23. Van Halen:
Van Halen.
No final dos anos 70 um moleque resolveu aplicar toda sua criatividade e
inventividade na guitarra. Elevou então o instrumento à categoria da perfeição!
A guitarra, até então amada e seduzida por Jimi Hendrix e aliciada delicadamente por
Clapton e Beck, foi torcida, distorcida, destruída e remontada por este Dr.
Frankenstein holandês. Toda uma geração foi influenciada pelo Doctor Van Halen
e até hoje o solo “Eruption” é matéria-prima básica para qualquer guitarrista
que queira se firmar como virtuose.
24. Journey – Escape:
Algumas bandas fizeram
um estilo conhecido como “Arena-Pop” nos anos 70. Um grande exemplo é o “Journey”.
O álbum "Escape" lançou o sucesso “Don't stop Believin'”. Amplamente
usada em filmes atualmente pela sua perfeita estrutura, esta música é quase um
hino da década de 80. A linda voz de Steve Perry e as guitarras cortantes, melódicas
e glamourosas de Neal Schon contornam o hit que adquire força e coesão gigantesca.
Discaço!
25. Foreigner –
Head Games:
Ouvi muito este disco do Foreigner. Eles de fato se tornaram conhecidos
pela música "I Wanna Know What Love is" atualmente relançada na voz
da veterana Mariah Carey. Porém, o disco que me fez conhecer o Foreigner foi “Head
Games”. Outro representante do Arena-Pop de alta qualidade, a banda, cujo
vocalista Lou Gramm mostra uma voz de tirar o chapéu, aqui já apresentava o
estilo que mais tarde seria lapidado e aperfeiçoado. Head Games ainda mantém a
essência primitiva do sexteto. Fundamental ouvir a música-título num sábado à
tarde chegando na praia.
26. Asia – Asia:
A propaganda de cigarros Hollywood da época já anunciava o novo estilo. O Pop
iria se unir com o rock progressivo no grupo Asia. A magnífica “Only Time Will Tell”
com seus teclados épicos virou a cabeça da galera. Minha favorita é "Heat of the
Moment”. O vozeirão de John Wetton casou perfeitamente com as guitarras do mestre
Steve Howe, os teclados de Geoff Downes e com a bateria de Carl Palmer. Disco para ouvir a vida inteira.
Quem disse que não se deve viver no passado?
27. Cheap Trick
– Dream Police:
Ok, o Cheap Trick não é muito conhecido por aqui. Mas no início
dos anos 80 as lojas receberam um lote de ponta de estoque em promoção da
gravadora Epic e incluía “Dream Police”. Pelo preço este foi um dos discos que
comprei sem conhecer a banda. Pra dizer a verdade não gostei muito nas primeiras
audições, mas, hoje ouço com carinho lembrando aquela época em que não tinha quase
nada nas lojas e tínhamos que garimpar a fundo para achar algum material que
fizesse os falantes das caixas de som pular...
28. Metallica –
Master of Puppets:
Muitas bandas de metal surgiram depois do Iron Maiden, mas,
houve uma galera que radicalizou e, com influências da brutalidade do Motorhead,
criaram gêneros como Thrash Metal, Death Metal e outros. Paralelamente ao pop
que iria explodir após o Live Aid, o Metallica era uma das expressões que
mostravam o que estava por vir nos anos 90. Master of Puppets era a grande obra
que consolidava o estilo do supergrupo.
29. Queensrÿche
– Rage for Order:
Queensrÿche é uma das minhas bandas favoritas. Acompanhei
desde o lançamento do 1º LP (The Warning) no Brasil. Eles estiveram no Rock in
Rio II com o lançamento do épico "Empire" - porém, anos antes eu já
havia escolhido o 2º disco dos caras como o "melhor disco de heavy metal
em termos de criatividade em arranjos". Rage for Order” é nota 10! Tudo é
perfeito. Dificilmente encontramos arranjos tão elaborados assim em um disco de
Heavy Metal. Destaque para “Gonna Get Close To You” absolutamente inovadora.
30. Europe –
Uut of This World:
Quando todos pensavam que o "Heavy Metal
cabeleira" tinha sido extinto, surge uma banda da Suécia, retornando ao
estilo com extrema competência. Os guitarristas do Europe fizeram muita gente
voltar a estudar as escalas hipervelozes de Steve Vai e Paul Gilbert. O metal
tinha um representante temporão – “The Final Contdown” pode ser o disco
emblemático deles, mas, um dos solos de guitarra mais lindos e perfeitos que já
ouvi em minha vida (e “tento” tocar até hoje) é da música “Supersticious” do álbum
"Out of This World". O resto do álbum? No mesmo estilo e mantendo o
alto nível. Nunca a virtuose foi tão bem utilizada - nota 10!
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