quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Discos que mudaram minha vida - parte II

Dando continuidade à reorganização da minha discoteca e, simultaneamente, fazendo uma retrospectiva dos meus 30 anos de Rock’n Roll continuo com os discos que mudaram minha maneira de ver a música...



11.      Rush – Permament Waves:


Certo, sei que o “Moving Pictures” pode ser considerado o grande álbum do Rush, mas não foi ele que comprei quando entrei numa loja em Santa Maria e pedi "o disco mais 'pauleira' que eles tinham". Ao ver a capa achei que se tratava de um LP da Kate BUSH, mas quando ouvi o “Spirit of the Radio” percebi a abissal diferença que separava os dois estilos (Kate BUSH e RUSH). A citada “Spirit of the Radio” ainda é uma das letras mais lindas do RUSH;

12.      UFO – The wild, the willing and the innocent:




É dificil escolher apenas um disco da minha banda faavorita o UFO! Ocorre que já postei o “Obsession” como o melhor disco de heavy metal de todos os tempos e seu respectivo comentário. Então para aproveitar o espaço tenho que citar outro disco que me marcou muito. Até 1981 eu só conhecia o “Obsession” e, quando chegou pelo correio "The wild, The Willing and the Innocent" confirmei de vez que era a banda com quem eu me identificaria nas próximas décadas...”Chains Chains” entrou em meus ouvidos como uma nave alienígena e me abduziu por completo - até hoje não me trouxe de volta...

13.      Heart: Heart.




Nos meados dos anos 80 - lá por 84 - havia um programa na TVE chamado "som pop" um dos primeiros programas da TV a passar clips na época. Muita coisa foi vista nesse canal. De Manfred Mann a Iron Maiden. Uma banda que me impressionou muito foi o Heart. “All About Love” foi a música que rodou. Desde então a linda voz da Ann Wilson nunca mais me saiu da cabeça...

14.      Triumvirat: Old Loves Die Hard:


Triumvirat foi uma banda significativa. Era considerada o “equivalente alemão do ELP”. O disco que me marcou deles trazia a balada "a cold old worried lady" Belíssima musica. Até hoje é emocionante ouvir a voz do Barry Palmer nesta canção. É para este disco que vai minha homenagem ao Triumvirat

15.      Aerosmith: Live Bootleg:



O Aerosmith nos anos 70 era bem mais honesto do que hoje em dia - apesar de ser uma banda que, ao vivo, mantém seu gás. Porém, quem quiser conferir como é que nos anos 70 o hard rock era realmente feito tem que conferir o "Live Bootleg". Esta obra-prima ao vivo merece uma audição especial depois do “Led II” e antes do “Hair of the dog” do Nazareth - o contexto está armado - só cuidado para não ficar viciado nos anos 70...

16.      Eloy: Time to Turn:



O Eloy sempre foi um grande representante do Progressivo alemão. Pois bem, o disco que me mostrou este estilo foi “Time to Turn”. Até recentemente, nos dias de inverno ouço no carro uma coletânea no Eloy. Ímpossivel não se emocionar ao tocar "end of an odissey" conforme meu irmão definiu: "uma guerra de teclados..."

17.      AC/DC: Highway to Hell:


Honestidade. Integridade. Fidelidade às raízes. Nada melhor para definir o AC/DC. Minha primeira compra do catálogo deles foi “Highway to Hell”. A voz rouca de Bon Scott e a distorcida guitarra do Angus simplesmente marcaram minhas férias naquele ano de 1980. Depois de anos, quando tocaram no Rock in Rio I, o Brasil viu (e ouviu) de perto os sinos do inferno...

18.      Motorhead: Ace of Spades:



Semelhante ao AC/DC e, também em um Rock in Rio - porém este ano -, os brasileiros, pela primeira vez em larga escala (pois eles já tinham tocado várias vezes antes aqui) puderam sentir, em clima de festival, o rock puro, pesado e direto de uma das mais altas (em termos de volume) bandas do planeta. Não adianta tentar, enroucar a voz, detonar as cordas vocais, fazer cara de brabo...só Lemmy é naturalmente assim! E a ascensão destes mestres do volume se deu com "Ace of Spades" - Classico absoluto! Talvez eu tenha sido o primeiro a comprar esta disco em Santa Maria, na Livraria do Globo do calçadão da Bozano - lá por '81.

19.      Marillion: Fugazi:




O progressivo renasce nos anos 80 misturado com o pop. E o Marillion sintetiza com perfeição esta fusão. A maturidade da banda é expressada em seu segundo álbum que, sobrevive à audição de qualquer fã do Genesis que queira apontar plágios. Fugazi é original, é Marillion e é um disco nota 10.

20.      Triumph: Allied Forces:



Triumph foi um oasis no início dos anos 70. Era raro ver algo com punch de hard rock por aqui. Em “Allied Forces”  o trio canadense mostrou como o Rush soaria se fizesse um disco em parceria com o UFO.

Por enquanto é isso aí - tem muito mais para vir na seqüência e importante frisar que ainda não comecei a comentar os cantores e cantoras em carreira solo e os guitarristas. Mas as boas coisas tem que ser curtidas assim, em pequenas doses, para serem saboreadas com calma....e Jack Daniel's of course...

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